Junta de Freguesia de Vila de Febres Junta de Freguesia de Vila de Febres

Caracterização

Freguesia de Vila de Febres

Orago: Nossa Senhora da Conceição

População: 5.475 habitantes

Actividades económicas: Agricultura, ourivesaria, relojoaria, pequena indústria e pequeno comércio

Feiras: Mercado semanal (domingos)

Localidades que compõem a Freguesia de Vila Nova de Febres: 1) Arrancada; 2) Balsas; 3) Barracão; 4) Cabeços; 5) Carrizes; 6) Chorosa; 7) Corgos; 8) Febres; 9) Fontinha; 10) Forno Branco; 11) Lagoas; 12) Pedreira; 13) Sanguinheira; 14) Serredade; 15) Sobreirinho;

Festas e romarias: Nossa Senhora das Febres (2.° domingo de Setembro), Marcha Popular de S. João (23 de Junho), Senhora dos Aflitos (1.° domingo de Setembro), Santa Teresinha (último domingo de Julho) e Senhora da Saúde (último domingo de Setembro)

Património cultural e edificado: Igreja matriz, monumento aos Ourives, Capela da Fontinha e lavadouro público

Outros locais de interesse turístico: Lagoa dos Coudiçais (Cedros) e centro da vila

Gastronomia: Leitão, chanfana e frango de churrasco

Artesanato: Ourivesaria e relojoaria


Constituída através do desmembramento da freguesia de Covões em 1791. da qual recebeu alguns lugares, Febres e Boeiro, ou simplesmente Febres, deve o seu nome ao facto de aí terem existido diversos e variados boeiros e riachos. Certo, é que Febres e Boeiro foram em tempos Freguesias independentes, unidas civilmente em proveito de ambas.

Não se sabe muito sobre esta freguesia. Já "O Marialva", Boletim Informativo de Cantanhede, em 1963, se queixava do facto de o "Portugal Sacro e Profano" quase não referir Febres: "A área importante da freguesia, a fertilidade dos seus terrenos, a boa índole dos seus habitantes, merecem referência mais detalhada. Mas os mestres foram lacónicos, e nós não poderemos alongar-nos muito."

Diz ainda aquele periódico: "Nasceram nesta freguesia e dali partiram para a sua peregrinação os célebres malas-verdes (ourives ambulantes), que, mais tarde, dariam origem às orgulhosas ouriversarias de hoje, espalhadas por todo o país, África e até Brasil - que, já hoje, não são só o orgulho da freguesia, mas sim do concelho de Cantanhede e dos concelhos vizinhos, Mira e Anadia." A diáspora febrense, dizemos nós...

De ouro é também a igreja paroquial. No sentido figurado... O anterior templo paroquial era muito antigo, apesar de não se conhecer a data da fundação. Foi demolido e, em sua substituição, erguida noutro local, distante 150 metros, a actual Igreja. O estilo arquitectónico manteve-se, o que se alterou foi a elegância e o prospecto exterior. Em honra de Nossa Senhora das Febres, tem festa anual com romaria, a 8 de Setembro.

A nível cultural, é esta uma freguesia muito dinâmica. O destaque vai para a ACRAC (Associação Cultural e Recreativa os Amigos da Chorosa), a ARCAF (Associação Recreativa e Cultural Amigos da Fontinha), a AURI NEGRA (Cooperativa de Informação e Cultura, C.R.L.), o Clube Desportivo de Caça e Pesca de Febres, o Corpo Nacional de Escutas, o Febres Sport Club, a GIRA SOL (Associação de Desenvolvimento de Febres), a JUF (Jovens Unidos de Febres), o Rancho Folclórico "As Cantarinhas da Fontinha” e o Rancho Folclórico "Rosas de Maio" (Associação Recreativa e Cultural). Desapareceram do panorama associativo de Febres, infelizmente, a Associação de Classe dos Ourives, Feirantes e Comerciantes, o grupo de música tradicional Ó Ai Linda e a Auri-Negra, rádio livre tornada pirata pelos senhores responsáveis pelo espectro radiofónico nacional.

E uma terminal saudação ao povo de Febres. Em jeito de agradecimento: "Esta formosa aldeia-sede de freguesia (...) fez-se por si própria e tenacidade de seus filhos, sempre ciosos do progresso do seu torrão natal. Cabe aos próprios da terra divulgar o seu progresso, enaltecendo os méritos dos seus laboriosos filhos, tanto dos desaparecidos como dos ainda existentes." (Reinaldo da Cruz Neves)


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